Espinho conta com vestígios arqueológicos dando conta da existência de um Castro denominado “Castro de Ovil” na área hoje ocupada pelo concelho de Espinho. Contudo, as origens de Espinho como localidade provêm de um grupo de pescadores do Furadouro, junto de Ovar, que aí se estabeleceu devido à grande abundância de peixe, pernoitando em abrigos improvisados, muitas vezes utilizando as próprias embarcações viradas ao contrário.
Espinho transformou-se numa importante estância balnear no século XIX, com uma grande procura devido às alegadas virtudes terapêuticas da água do mar, e com a facilidade do caminho de ferro, implantado em 1870. Dessa época, ainda se vêem várias casas típicas dos “banhos de Verão” e das “curas de mar”, de fachadas alegres e coloridas e compridas varandas.
Actualmente, Espinho é uma cidade cosmopolita, com uma conhecida e afamada costa, e um património interessante, com uma indústria turística em expansão.
Dignas de visita são a igreja Matriz e a Capela de Nossa Senhora da Ajuda, padroeira dos pescadores, a lota de pesca, e a tradicional Feira de Espinho, que tem lugar todas as segundas-feiras, não esquecendo o agradável passeio que o Passeio Central da Beira - Mar (também conhecido por Rua 2) permite.
Zona turística sobretudo de veraneio, Espinho oferece igualmente um importante Casino, um Balneário marinho com talassoterapia, o mais antigo Campo de Golfe da Península Ibérica, datado de finais do século XIX, fundado por cidadãos britânicos, bem como uma forte oferta hoteleira e de restauração, com afamados produtos do mar.