Esta animada e vibrante cidade do distrito de Leiria, situada na Costa de Prata, em plena Estremadura, tem vindo a tornar-se um popular destino turístico, sendo um local favorito para ter uma casa de férias. A sua localização, a apenas 8 km de algumas das melhores praias da região e somente 1 hora de distância de Lisboa, transformam-na no local perfeito para se fixar e explorar algumas das vilas medievais e aldeias piscatórias dos arredores.
Esta cidade termal, reputada pelas suas águas ricas em enxofre indicadas para o tratamento de problemas dermatológicos e ósseos, foi fundada no século XV por D. Leonor, consorte do Rei D. João II. Oferece não só magníficas casas de turismo rural, mas também excelentes oportunidades de compras e desportos aquáticos, como passeios de balão, asa-delta, windsurf, jet ski e passeios a cavalo. Além disso, nas proximidades situam-se magníficos resorts com soberbos campos de golfe.
Situada no chamado “Jardim de Portugal”, a cidade possui um animado e colorido mercado de fruta, legumes, peixe e flores na praça central, enquanto as maravilhosas lagoas da Praia da Foz do Arelho e de Salir do Porto, com os seus extensos areais, são perfeitas para desfrutar de umas férias em família.
A cidade das Caldas da Rainha é um tesouro escondido onde apetece ir. Dê um passeio de bicicleta pelo litoral ou desfrute da natureza no Paúl de Tornada ou nas Grutas de Salir do Porto. Dê um mergulho na praia da Foz do Arelho, situada na confluência da Lagoa de Óbidos com o mar e acabe o dia a ver o pôr-do-sol nas esplanadas na Avenida do Mar.
Visite os museus e igrejas, os nossos mercados, e o nosso parque. Delicie-se com a gastronomia local e doçaria conventual.
Desfrute da exclusividade do concelho das Caldas da Rainha!
Caldas da Rainha. Esta é, por excelência, uma cidade de artes, com vasto património artístico e cultural, sobretudo nos domínios da pintura, da escultura, da produção cerâmica, artes plásticas e design. A cidade respira criatividade onde a tradição junta-se à arte contemporânea. Tendo ao dispor do visitante um vasto património museológico, eventos culturais e o melhor centro cultural e de congressos do país.
A cerâmica é uma forte presença artística que ainda hoje molda a imagem das Caldas. Perde-se no tempo a tradição ceramista desta cidade. Figuras como Maria dos Cacos, Manuel Cipriano Gomes (o “Mafra”), Francisco Elias e Rafael Bordalo Pinheiro, deram à cerâmica das Caldas as características que a celebrizam.
Nas Caldas, nasceram figuras importantes da cultura portuguesa, destacando-se o pintor José Malhoa (séc. XIX) cuja obra poderá ser apreciada no Museu com o seu nome situado no Parque Termal, e também Rafael Bordalo Pinheiro, caricaturista do séc. XIX, que fundou a Fábricas de Faianças das Caldas da Rainha onde se começou a fabricar a popular loiça das Caldas, cujas peças mais conhecidas são aquelas que inserem características de humor.
O Hospital Termal, encontra-se no Largo do Termal, construído a 1485 e foi considerado como o primeiro hospital termal do mundo. A Rainha Dona Leonor usufruía das suas águas juntamente com as pessoas mais necessitadas, por ela abraçadas.
Igreja Nossa Senhora do Pópulo, autoria do Mestre Mateus Fernandes, esta igreja foi elevada a Igreja Matriz da cidade. As suas pequenas dimensões apresentam uma enorme conjugação de estilos, entre eles está o estilo Manuelino.
Capela do Espírito Santo remonta ao século XV, sendo mais tarde reconstruida, no século XVIII e no seu interior encontra-se retábulos do século XVI, da autoria de Diogo Teixeira. Nesta destaca-se na fachada, o escudo da Ordem Terceira de São Francisco.
Estátua da Rainha D. Leonor, situada na entrada sul da cidade, junto ao Parque D. Carlos I, a esta são feitas honras e homenagens pelos Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha, no 15 de Maio – dia oficial da cidade.
Pavilhões do Parque D. Carlos I Estes edifícios tinham a finalidade de ser a área de internamento do Hospital, mas nunca foram utilizados para tal. Ao longo dos tempos, estes albergaram várias instituições da cidade. Uma grande ambição de Rodrigo Berquó para as termas, era transformar o Hospital juntamente com os Pavilhões, numa estância termal, para serem uma das estâncias mais importantes da Europa do século XIX. Os Pavilhões foram edificados junto ao lago do Parque, uma imagem que viria a tornar-se num dos cartões-de-visita da cidade.
Céu de Vidro, ponte de ligação entre o Largo do Hospital Termal e o Parque D. Carlos I, estão unidos por um percurso coberto pelo Céu de Vidro, ornamentado com trabalhos de ferro forjado, como os candeeiros em forma de dragão. Este foi reconstruído conforme o original, oriundo dos tempos de grande atividade no Hospital Termal, e encontra-se junto ao antigo Casino e da antiga Casa da Cultura. Atualmente, neste espaço decorrer aticidades culturais, como exposições e pequenas feiras.
Chafarizes, na Caldas da Rainha encontram-se três chafarizes, inseridos na antiga rede de abastecimento de água, que fora promovida pelo Rei D. João V., responsável também, pela renovação do Hospital em 1750. Estes chafarizes assumem um elemento do período barroco, situados em três locais diferentes. O chafariz mais icónico é o das Cinco Bicas, estando junto ao Hospital, a caminho da Mata, passando pela Praça da República ou na direção da rotunda da Rainha, no sentido para a Foz do Arelho.
Casa Museu São Rafael – localizada na Rua Rafael Bordalo Pinheiro, este foi fundado em 1884, com peças produzidas da fábrica do ceramista local, Rafael Bordalo Pinheiro, sendo exibidas diferentes peças em relação aos distintos períodos da sua vida. Já, o acervo da Casa Museu é composto por cerâmica produzidas ao longo dos anos da Fábrica Bordalo Pinheiro, mantendo algumas peças originais e outras cópias do artista, no final do século XIX.
Faianças Artísticas Bordallo Pinheiro, loja oficial da Fábrica de Rafael Bordalo Pinheiro, juntamente com a Casa Museu São Rafael, onde se encontra um restaurante completamente decorado com as peças da Fábrica.
Centro de Artes, é uma estrutura municipal protegida pelo Pelouro da Cultura, que visa apoiar o desenvolvimento das Artes e da Cultura. Para além dos Museus Municipais, esta ainda integra infraestruturas, criadas pela Câmara Municipal, que apoiam a produção artística e promove eventos e atividades no âmbito cultural. Esta oferece a artistas e estudantes condições para o seu aprofundamento e desenvolvimento profissional e artístico. Enquadrando estas, também estão os programas de residência temporária e parcerias privadas e institucionais.
Atelier-Museu António Duarte, inaugurado a 1985, após a doação da coleção do Mestre António Duarte (1912-1998) à sua cidade natal, Caldas da Rainha. Neste museu, encontra-se grande parte da sua produção escultórica, distribuídas por várias salas que apresentam desde escultura pública, constituídos por esbocetos, modelos e maquetes, a um registo mais íntimo e pessoal do artista. Também é possível encontrar núcleo de Arte Sacra.
Atelier-Museu João Fragoso, inaugurado a 1994, este seguiu a política cultural da autarquia, começada com o Atelier-Museu António Duarte. O museu foi construído para acolher as obras do artista João Fragoso (1913-2000) e para criar um espaço de oficina que possibilitasse a continuidade da sua produção artística.
Espaço Concas este núcleo museológico encontra-se instalado no edifício dos Ateliers Municipais, fundado em 2009. Neste é possível descobrir parte de obras plásticas da pintora Concas (1946-1991). Estas obras apresentam as várias fases da sua vida, os primeiros desenhos em Moçambique, trabalhos enquanto frequentava a Escola de Belas Artes de Lisboa e uma obra que terminou na véspera da sua morte.
Museu Barata Feyo inaugurado em 2004 e projetado por um dos filhos, Arquiteto António Barata Feyo, recolhe um importante acervo deste escultor da escola do Porto. Salvador Barata Feyo (1899-1990) foi escultor, ensaísta e pedagogo, destacou-se com as suas obras de retrato, escultura oficial e escultura religiosa.
Museu da Cerâmica – localizado num palacete romântico, este museu é composto por uma importante coleção de cerâmica, organizada por temas, que abrange o século XVI ao XX, compreendendo os núcleos de cerâmica: contemporânea, representativa dos principais centros, estrangeira e caldense. O museu apresenta também um importante setor de azulejaria.
Museu do Ciclismo – inaugurado a a 14 de dezembro de 1999, e reúne peças que representam a história do ciclismo em Portugal. Este é gerido pela Associação para o Desenvolvimento do Ciclismo (ADC), estando integrada na Câmara Municipal das Caldas da Rainha, a Federação Portuguesa de Ciclismo e o Sporting Clube das Caldas. A ADC visa a dinamização do ciclismo e da sua história, através de ações de promoção da modalidade, recolha de espólio e registo histórico do ciclismo, formações técnico-pedagógica na área do ciclismo, a através da utilização da bicicleta, promovem e dinamizam provas desportivas, também desenvolve edições de publicações na área velocipédica e eventos, como colóquio, seminários, entre outros, para a promoção desta.
Museu do Hospital e das Caldas, este museu apresenta as memórias da instituição e do espaço urbano que se desenvolveu ao longo dos tempos. O seu espólio é composto por pintura, escultura, talha, ourivesaria, paramentaria, mobiliário, cerâmica, documentos gráficos e instrumentos médicos e científicos provenientes do século XX.
Museu José Malhoa, encontra-se no centro do Parque D. Carlos I, possuindo um acervo de pintura, escultura, medalhística e cerâmica do último quarto do século XIX e início do século XX. O setor da pintura contém um conjunto de obras de José Malhoa, enquanto o núcleo de cerâmica concentra-se nas obras de Rafael Bordalo Pinheiro.
Museu Bernardo – este visa o apoio, defesa e divulgação da arte contemporânea, através de eventos como exposições, ciclos, mostras e intercâmbios internacionais, entre outros. O museu apresenta uma programação alternativa, e ocupa dois espaços, o museu e a Casa Bernardo, encontra-se na moradia num bairro limítrofe ao Parque D. Carlos I.
GASTRONOMIA
A gastronomia do concelho das Caldas da Rainha apresenta uma influência da cultura conventual, como as trouxas das Caldas, as lampreias de ovos, os bolos esses e as famosas cavacas e os beijinhos, são referências da riqueza, da singularidade e identidade cultural da cidade. Tanto as cavacas como os beijinhos das Caldas proveem de tempos longínquos, a sua confeção relaciona-se com a freguesia de S. Gregório, local onde nasceram as irmãs Rosalina e Gertrudes Carlota, duas doceiras na Corte, que foram obrigadas a deixar o seu cargo após o assassinato do rei D. Carlos. Ambas regressaram à sua terra natal e começaram a confecionar e a vender os famosos doces, junto ao Hospital Termal, em Caldas da Rainha.
Relativamente aos pratos típicos, encontramos uma procura pela pescaria da Lagoa de Óbidos, como por exemplo o Ensopado de Enguias da Lagoa, Caldeiradas, mariscos da Lagoa.
O Hospital Termal, surge nos finais do século XV, quando a Rainha Dona Leonor o mandou erigir em 1485, com o intuito de curar os enfermos através das águas miraculosas ali existentes. Foi concluído em 1488. Foi confirmado, em 1852, outro local com águas oriundas de 3 nascentes, que seriam utilizadas para cura de doenças, tendo então sido criado um espaço para banhos. Este local foi batizado de Águas Santas, estando actualmente inutilizáveis.
Outro marco histórico ocorreu entre 1748 e 1751, quando feita uma reforma da rede de abastecimento de água promovida por Dom João V, tendo sido construídos 3 chafarizes: o chafariz da Estrada da Foz, o Chafariz da Rua Nova e o Chafariz das 5 Bicas. Não obstante o facto destes terem gravados a data de 1749, a sua construção iniciou-se em 1748, ficando concluído o seu ciclo em 1751 quando o Chafariz das 5 Bicas ficou definitivamente construído.
No coração da cidade, próximo do Hospital Termal, fica um dos locais de visita obrigatória: o Parque D. Carlos I foi idealizado e concebido por Rodrigo Berquó. Este surge em substituição do Passeio da Copa, em que passavam as águas depois dos tratamentos do Hospital. O Parque é o verdadeiro pulmão verde da cidade, sendo possível encontrar setenta espécies de flora e diversificada avifauna. Para além do seu significado arquitetónico e paisagístico, este representa um dos pontos culturais mais visitados, pois nele encontra-se o Museu José Malhoa, o café Pópulus, a Casa dos Barcos e atividade relacionadas com a cultura, desporto e a Feira das Antiguidades.
Junto a este, encontramos a Mata Rainha Dona Leonor, uma área ambiental onde se encontra importantes recursos aquíferos subterrâneos, cujo valor tinha de ser protegido, e a sua construção terminou no final do século XIX. Envolvida no complexo hospitalar, a construção desta mata correspondeu a uma estrutura de talhões e varandas, dispostos por frondosas alamedas, compartilhando um conjunto de espécies de flora e avifauna. A sua visita é imprescindível para todos aqueles que apreciam a Natureza e a harmonia entre a cidade e esta.
A Praça da Fruta é um dos ex-libris da nossa terra e aqui pode encontrar o mercado a céu aberto, que funciona diariamente desde o século XVIII, e onde pode comprar legumes frescos, pão caseiro ou queijos e enchidos produzidos localmente e com a melhor qualidade.
Mas a pérola do concelho é a Lagoa de Óbidos, local de uma riqueza infinda de biodiversidade que proporciona verdadeiros tesouros aos amantes da natureza e da fotografia.
Com ligação à Lagoa, temos ainda a Foz do Arelho, uma das melhores praias do país.
No limite costeiro norte do Concelho, reside uma outra praia; esta fluvial – Salir do Porto. Esta posiciona-se na margem do rio Tornada, sendo famosa pelas suas dunas de cerca de 50 metros de altura. Também a norte fica o Paul de Tornada, outrora denominado Paul da Boa Vista do Extremo, numa altura em que o Rio de Tornada era navegável, uma vez que o mar era penetrado na faixa de sedimentos jurássicos do Vale Tifónico onde se encontra.
Em 2009, foi criada a Reserva Natural Local do Paul de Tornada, que passou a integrar a Rede Nacional de Áreas Protegidas. Saliente-se que existem pontos assinalados para avistamento de aves, quer no Paul de Tornada, quer em Salir do Porto, no percurso pedonal.
TERMALISMO
O primeiro pensamento associada à cidade de Caldas da Rainha, é a sua fonte termal, toda a génese e essência da cidade provém do termalismo. Ao longo do centro histórico da cidade é possível viajar pelos séculos em que a cidade se desenvolvia conforme a procura pelas suas águas, tão adoradas pela Rainha Dona Leonor.
Deve o seu nome à nascente termal muito apreciada pela Rainha D. Leonor esposa de D. João II, rei de Portugal no séc. XV, que teve ocasião de comprovar as propriedades curativas destas águas quando estas lhe sararam uma ferida que há muito tempo não cicatrizava, depois de experimentar diversos tratamentos.
Como já naquela época estas águas eram muito procuradas pela população local, que nelas se banhava para curar os seus males, e para que se pudessem tratar com algum conforto, a Rainha mandou aqui construir um Hospital, à volta do qual se formou a povoação que assim ficou conhecida como "Caldas da Rainha".
A vila continuou a crescer, conhecendo o seu auge no final do séc. XIX e início do séc. XX, época em que era moda fazer uma temporada numa estância termal, sendo as Caldas da Rainha um dos locais eleitos pela nobreza e aristocracia.
Se procura o antídoto perfeito contra o stress, nada melhor que passar uns dias a relaxar nas termas e spas da região. As Termas do Vimeiro, Hospital Termal e as Termas das Caldas da Rainha oferecem programas de termalismo clássico com diversas terapias relaxantes. E os spas da região conjugam o luxo e o conforto com as melhores tecnologias para criar um ambiente de bem-estar total.
As Caldas da Rainha são hoje uma das mais importantes estâncias termais portuguesas que ao longo do tempo foram procuradas pela maioria dos reis de Portugal para aí fazerem a sua cura anual.
A praia da Foz do Arelho, banhada pelo Oceano Atlântico e a Lagoa de Óbidos, estes dois sistemas juntamente com a paisagem natural, das falésias e da fauna e flora, concedem à Foz do Arelho um paraíso para as famílias, praticantes de desportos náuticos ou para aqueles que apreciam um momento de sossego ao sol. Uma praia vigiada tanto no mar como na lagoa.
Este constituí um frágil ecossistema, composto por diversas espécies de aves aquáticas e migratórias e de moluscos bivalves, fazem parte de um privilegiado habitat. A lagoa estendia-se até ao sopé da Vila de Óbidos, até ao final da idade média, mas o desenvolvimento da linha costeira, houve uma limitação do seu perímetro. A Lagoa de Óbidos é uma área de grande capacidade de produção e desenvolvimento de riqueza económica, social e ambiental.
A vila da Foz do Arelho, pertencente ao concelho das Caldas da Rainha, fica a dez curtos minutos da cidade. É hoje uma das praias mais concorridas do Oeste, sendo local de romarias de inúmeros amantes da época balnear, sendo destino de férias de turistas de todo mundo, que procuram nesta praia banhada pelo Atlântico, a convergência entre mar e campo, as belas paisagens e a tranquilidade que caracterizam a região.
Não se pode desconectar a história da vila com a Lagoa de Óbidos, pois foi esse o ponto de partida. A Foz do Arelho tem nas suas origens uma comunidade piscatória que sobrevivia do que as calmas águas da forneciam.
Se gosta de bom marisco a Foz do Arelho é também o local ideal para marcares presença no Festival de Marisco, um evento de deixar água na boca e que acontece entre o final de Maio e o início de Junho. Para além disso todos os anos, entre o final de Julho e o início de Agosto, celebram-se as Festas Praia da Foz do Arelho, onde a música é o principal convidado.
Para os amantes das gastronomia local, comer nos restaurantes à beira mar ou da lagoa é um dos extras que acompanha as iguarias que terás no prato!
Belas paisagens que não têm como escapar ao olhar e que são a melhor companhia para uma boa refeição!
A LAGOA D´ÓBIDOS
Outra das grandes atrações da Foz do Arelho é a sua vizinha a majestosa Lagoa de Óbidos, o mais extenso sistema lagunar do país, habitat privilegiado de uma intensa e diversificada fauna e flora.
Durante muitos anos a Lagoa foi inclusivamente o principal meio de sustento da vila. Hoje, embora continue a dar o seu contributo para a economia local, destaca-se claramente do ponto de vista natural e é bastante apreciada pela sua beleza paisagística, pelas suas potencialidades para a prática de alguns desportos náuticos entre outras virtudes que vais querer conhecer.
Entre muitas outras coisas que se pode fazer na Lagoa de Óbidos é a observação de aves, algumas delas espécies raras, sendo que as melhores épocas para o fazer são o Outono e Inverno. Actividades sempre disponiveis, desde vela, ao windsurf, à canoagem, ao remo, ao kitesurf, ao jetski, ao ski náutico ou até mesmo o SUP ou o surf!
Se não sabes por onde começar, sugerimos-te algumas da nossas experiências fantásticas, onde encontras o que de melhor há para te oferecer nesta área. Nesse particular o melhor de todos os exemplos é a Escola de Vela da Lagoa, que se afirmou ao longo dos últimos 20 anos como um espaço ideal para relaxar e deixar para trás as preocupações do dia-a-dia.
Para os amantes da Pesca, a aberta da Foz do Arelho, onde as águas da Lagoa se unem às do Atlântico, está referenciada como um dos melhores pesqueiros de Portugal.
Espécies como robalo, o linguado, a solha, o rodovalho, a dourada, a choupa, a tainha, e ainda outras espécies como a amêijoa, o berbigão, o mexilhão, o camarão, o polvo, a enguia, e o caranguejo verde, são o garante de que te poderás banquetear à grande se o dia de pesca correr bem.
A vila da Foz do Arelho conta com outra atracão no que diz respeito a locais para um passeio ou para atividades físicas. O cenário são as arribas da Foz do Arelho e a paisagem é nada menos que o Atlântico em todo o seu esplendor.
Os Passadiços das arribas da Foz do Arelho, com uma extensão de, aproximadamente, 800m, o troço da costa sobre o qual incide a proposta, desenhada por Nadia Schilling, que prima pela sua beleza e originalidade é constituído por um conjunto de arribas e sistemas dunares de elevada sensibilidade ecológica que se caracterizam pela sua biodiversidade, pela singularidade das suas comunidades florísticas e por constituírem com zonas de grande riqueza cénica, com as arribas a definir linhas panorâmicas de grande interesse e valor paisagístico.
Em dias limpos, além da beleza natural do local poder ser contemplada com toda a clareza, a visibilidade permitirá que consiga visualizar, ao longe, na linha do horizonte, o Arquipélago das Berlengas.
Aproveite para passear pelos cerca de 800 metro de percursos, onde a natureza é a companhia e o Atlântico o pano de fundo e assistir ao por-do-sol na companhia de quem mais gosta.
Estão a 10 km de Caldas da Rainha, e se esta era já uma região com tanto para ver e fazer, com estes passadiços os motivos para apreciar as lindas paisagens da zona oeste aumentam ainda mais!