PASSADIÇOS DO PAIVA
Os Passadiços do Paiva localizam-se na margem esquerda do Rio Paiva, concelho de Arouca, distrito de Aveiro. São 8 km que proporcionam um passeio "intocado", rodeado de paisagens de beleza ímpar, num autêntico santuário natural, junto a descidas de águas bravas, cristais de quartzo e espécies em extinção na Europa. O percurso estende-se entre as praias fluviais do Areinho e de Espiunca, encontrando-se, entre as duas, a praia do Vau. Uma viagem pela biologia, geologia e arqueologia que ficará, com certeza, no coração, na alma e na mente de qualquer apaixonado pela natureza.
Percurso
Observações e Recomendações
Normas e Conduta
Coordenadas GPS
Bilhetes: www.reservas.passadicosdopaiva.pt/pt/bilhetes
PONTE 516 AROUCA
A maior ponte pedonal suspensa do mundo espera por si...
Os 516 metros mais emocionantes da sua vida.
Venha viver a experiência de percorrer uma ponte pedonal suspensa sobre um dos mais bravos rios da Europa, o Paiva.
Testemunhar um verdadeiro prodígio da engenharia e deslumbrar-se com uma paisagem inserida num Geoparque Mundial da UNESCO.
Suspensa no céu, 175 metros acima do rio Paiva, em pleno Arouca Geopark, território da UNESCO, nasce a 516 Arouca.
A entrada na 516 Arouca pressupõe a compra dos respetivos bilhetes. Adquira esses bilhetes desde já para garantir a sua visita. As entradas são limitadas e não se vendem bilhetes no local. A entrada na 516 Arouca inclui a entrada também nos Passadiços do Paiva, desde que a visita ocorra no mesmo dia. Entre maio e setembro (inclusive), caso escolha o horário de visita à ponte das 18h30, e caso pretenda fazer os Passadiços, terá obrigatoriamente de efetuar a visita aos mesmos antes da dita visita à ponte.
Bilhetes e Horários Aqui
Informações e Créditos:
AROUCA GEOPARK - UM TERRITÓRIO A DESCOBRIR
E se, de repente, se abrisse, diante de si, na paisagem rochosa, nos rios que correm com pressa, no verde da paisagem, no silêncio da montanha, um livro vivo, contando a história da Terra? Sim, aqui, no Arouca Geopark, é possível viajar no espaço e no tempo. Quem chega, não consegue deixar de surpreender-se a cada passo, e o destino não é apenas o fim da viagem. É, antes, o início de uma outra aventura, recuando no tempo, até ao início de uma história com mais de 500 milhões de anos.
Tome nota: todo o município de Arouca está classificado como geopark. Cada centímetro dos 328 quilómetros quadrados. Cada sorriso que acolhe quem aqui chega. Cada flor de urze que pinta o planalto da Serra da Freita. Cada gota de água dos rápidos do rio Paiva. Todo este manto verde guarda, cioso, 41 sítios de interesse geológico (geossítios), e quase metade dele está classificado pela Rede Natura 2000.
Mas, mais do que chegar, é preciso viver. E esse viver passa pelas experiências únicas que aqui se abrem. Há percursos pedestres para percorrer, conhecer e registar nos melhores álbuns fotográficos da memória. Trilhos fabulosos para deixar a aventura correr, em BTT. Explosões de adrenalina, nos desportos de aventura do Paiva. Aldeias tradicionais, que guardam e projetam para o futuro a memória de quem aqui viveu e vive. O artesanato, o folclore, as tradições, que continuam a contar a nossa história. E tudo isto, tudo o que faz parte de nós e nos define, está aqui guardado, preservado e à espera de ser contado e deixado como herança aos vindouros.
Por isso, aqui terá, sempre, o seu lugar na história. Na história da Terra. Na nossa história. Na sua história. Numa nova história, que escreveremos em conjunto, a partir do momento em que lhe dissermos «Bem-vindo ao Arouca Geopark».
GEODIVERSIDADE - ROTA DOS GEOSSÍTIOS - ITENERÁRIOS
Itinerário A: Freita: a serra encantada
O nome do itinerário diz quase tudo!
Contudo, fica a faltar aquilo que vai descobrir, ao longo da sua viagem. Este itinerário cruza uma das mais belas áreas deste território. No planalto da Serra da Freita, localizado a mais de 1000 metros de altitude, vai poder observar uma vasta paisagem que abarca parte substancial do Norte e Centro do país. Este itinerário vai conduzi-lo numa viagem com cerca de 22 quilómetros de veículo motorizado e 3,5 quilómetros a pé. Ao longo da «Serra Encantada» poderá visitar 11 geossítios, nove deles localizados no planalto da Serra da Freita.
Todo este itinerário se desenvolve em área natural classificada como Rede Natura 2000 (Serra da Freita e Arada), e seguramente irá encontrar aqui espécies animais e vegetais que irão despertar a sua atenção. Percorrer a «Serra Encantada» é também uma boa oportunidade para encontrar e visitar testemunhos da ação humana que vão desde a pré-história, passando pela Idade do Bronze, até às infraestruturas dos nossos dias. A terminar, porque mais do que as palavras, é importante que experimente, não deixe de passar pelas aldeias tradicionais que vão bordejando estas montanhas. Será certamente muito bem acolhido pelos habitantes locais.
Locais a visitar:
Itinerário B: Pelas minas e meandros desconhecidos do Paiva
O presente itinerário é o mais longo dos sugeridos para a Rota dos Geossítios do Arouca Geopark, permitindo aceder a recantos destas montanhas e destes vales onde outrora ocorreram explorações mineiras. Este percurso desenvolve-se na região sudeste e numa das áreas de menor densidade populacional do território Arouca Geopark, onde ainda se preservam algumas evidências da exploração do volfrâmio durante a 2ª Guerra Mundial, ou da exploração do ouro pelos romanos nesta região.
Geossítios a conhecer:
Itinerário C: Paiva: o vale surpreendente
Este itinerário tem como cenário-base o rio Paiva, que no seu vale contempla os visitantes com descobertas surpreendentes em permanência. Na verdade o rio Paiva possui uma grande importância na construção da paisagem do Arouca Geopark, contribuindo para a modificação desta através de processos erosivos, de transporte e de deposição de sedimentos ocorridos na sua bacia hidrográfica. Ao longo destes cursos de água surgiram diversas povoações com relevante importância histórica, económica e cultural. São muitas as histórias e as lendas construídas nas margens que, muitas vezes, passaram através das gerações e configuram um forte elemento de identidade cultural dos habitantes desta região. Este itinerário está definido na região nordeste do Arouca Geopark e estende-se ao longo de aproximadamente 27 km, dos quais cerca de 11 km terão de ser realizados a pé. Integra a visitação a 12 geossítios.
Locais a visitar:
Informações e Créditos:
ALDEIAS TRADICIONAIS
Cabreiros: As histórias destas comunidades, acolhidas pela montanha no seu seio, de laços fortalecidos pela tradição das vivências e pelo correr do rio Paiva ou dos cursos de água que vão cortando os montes, irmanadas pelas construções singelas e, simultaneamente, belíssimas na sua simplicidade, vão surgindo, mais do que ao correr das águas, ao correr dos tempos. Cabreiros foi vivendo tanto à sombra do Mosteiro de Arouca (apesar de retirada), como fortemente ligada à comenda de Rossas (Ordem de Malta), para não falarmos no turbilhão que por aqui passou durante a II Guerra Mundial, na corrida ao «ouro negro». As histórias foram passando, as memórias persistiram. Mais ou menos óbvias, mais ou menos disfarçadas pelo tempo.
Cando: Embora muitos arouquenses não saibam, a aldeia do Cando ficou conhecida pelas suas louseiras, talvez as mais antigas que se conhecem em Arouca. Na margem esquerda do ribeiro do Vidoeiro, vão surgindo, à medida que a vista vai subindo, pequenos socalcos, onde campos e casas se vão arrumando, ao sabor do tempo. Aqui, muitos acreditam estarem guardados tesouros do tempo dos mouros, numa verdadeira «aldeia de xisto» que os moradores foram, ciosamente, mantendo.
Canelas: Foi de Canelas que saiu a maior parte do xisto e da ardósia, utilizados nas construções que dão corpo às aldeias ali próximas. Mas, se recuássemos algumas centenas de milhões de anos, encontraríamos um mar profundo, que as trilobites (gigantes) habitavam. É neste xisto, nesta ardósia, que estes animais marinhos deixaram o seu «retrato» fossilizado. E é neste xisto, nesta ardósia, que Canelas dá corpo à sua identidade. A aldeia estende-se ao correr da estrada, com os caminhos a recortarem o casario acastanhado. Os telhados cinzento-escuro vêem-se de longe, e apetece entrar e conhecer.
Drave: Para os que por ela se deixaram encantar, Drave é a «Aldeia Mágica», protegida pelas montanhas. Um mistério sublime, por desvendar. Sem eletricidade, água canalizada, gás, correio, telefone e telemóvel apenas a espaços, a «Aldeia Mágica» tem, por outro lado, o encanto das casas de xisto a contrastar com o caiado da capela, o murmúrio das águas da ribeira que por ali passa, o canto dos pássaros, o voo livre dos insetos. Para aqui chegar, há que percorrer um trilho de cerca de 4 quilómetros, desde Regoufe (PR14: Aldeia Mágica). Desabitada desde 2009, tem beneficiado, desde 1992, da intervenção do Centro Escutista, na reabilitação de alguns edifícios. Drave é, assim, a Base Nacional da IV Secção do Corpo Nacional de Escutas, reconhecida, desde 2012, com o selo SCENES de excelência (Scout Centres of Excellence for Nature and Environment – Centros Escutistas de Excelência para a Natureza e o Ambiente), o único reconhecimento deste tipo na Península Ibérica, num total de apenas 13 centros escutistas mundiais.
Janarde: De personalidade vincada, como se o rosto forte estivesse a olhar o rio com a atenção de um vigia, Janarde faz estender o seu casario de xisto ao longo de um espigão de terra, em direção ao rio. De resto, o rio Paiva tem este encanto, de fazer crescer nas suas margens estes pequenos labirintos mágicos acastanhados e cinzentos, onde as pequenas igrejas têm sempre lugar central, como a caiada capela de São Barnabé, que dá as boas vindas a quem visita Janarde. A festa do padroeiro continua a ser organizada pelas gentes da aldeia, de forma a manter-se como um dos pontos altos da vida comunitária. Janarde, como a generalidade das aldeias tradicionais que pontuam este lado do Arouca Geopark, já não é uma aldeia perdida.
Meitriz: Entre as serras de Montemuro e de Arada, abraçada pelo rio Paiva, Meitriz foi a primeira aldeia arouquense a ser considerada «Aldeia de Portugal». A cruzar a aldeia, surge, marcado, o percurso pedestre «Rota das Tormentas», mas em Meitriz não há tormentas, há calma, quietude, uma imensidão de verde e um correr cristalino de água, que reflete o acastanhado e o acinzentado da ardósia e do xisto das casas. Quando vista ao longe, a aldeia mostra ainda, com orgulho, os caminhos e os socalcos agrícolas, e a ponte, construída há não muito tempo, substitui os antigos barqueiros, que cruzavam as margens, levando pessoas e bens. Santa Bárbara, em maio, a Senhora de Fátima, em agosto, Santo António e São Sebastião, em novembro, são aqui festejados, como que agradecendo a Deus por esta pequena porção de paraíso.
Paradinha: Depois de serpentear pela montanha, a curva apertada deixa, à esquerda, o pequeno cruzeiro. Um pouco à frente, a pequena capela parece vigiar a aldeia, que a vista começa a encaixar, ao subir da montanha. As casas de xisto e ardósia dão ao cenário a magia que faltava, com o marulhar das águas do Paiva ao fundo. O caminho de acesso à aldeia aparece à direita, e é como se, de repente, voltássemos atrás no tempo. A Paradinha adota-nos, como se ali vivêssemos desde sempre. Voltam a ganhar vida as eiras, os canastros, os fornos e as adegas. Voltam a ganhar vida as casas. E todos os anos, em agosto, a música associa-se ao correr do rio, no concerto «Sons da Água». A Paradinha é «Aldeia de Portugal. A Paradinha vive.
Tebilhão: «Vila do povo», é mais ou menos o significado de «Tebilhão». A este vale em berço acorreram, no tempo do minério, muitos dos que chegaram em busca da fortuna, do «ouro negro». O regato que aqui passa tanto regava como moía, e as ruelas não são estranhas às eiras. Do denso casario, há um olhar privilegiado para Cabreiros e para os montes, verdejantes e enrugados, pontuados pelas cores da primavera, até desaguarem nos ribeiros e cursos de água que por ali vão passando.
MOSTEIRO DE SANTA MARIA DE AROUCA
Quem procura chegar ao coração de Arouca não atinge o destino sem se cruzar com a maior construção granítica do género, em Portugal. Diz o povo, e bem, que Arouca nasceu e cresceu à sombra destas paredes. Não destas, inicialmente, já que, no século X, o primitivo cenóbio foi construído em outro local. Como todas as terras que abraçam mosteiros, Arouca viu a sua economia, a sua agricultura, a sua gastronomia, a sua cultura e, claro, a sua religiosidade, influenciadas por tudo o que significa este edifício.
Beneditino até ao século XII, passou a acolher a ordem de Cister até finais do século XIX. Fruto de várias intervenções, o atual edifício data dos séculos XVII e XVIII, e tem para lhe mostrar espaços belíssimos, como o Claustro, o Cadeiral, a Cozinha. Abrimos-lhe a porta, com o som da chave antiga, para lhe dar a conhecer um dos mais ricos museus de Arte Sacra da Península Ibérica. É nosso convidado. Entre.
O silêncio é apenas cortado pelo correr da água na fonte, ao centro do claustro. Por aqui passavam, atarefadas, as monjas. Aqui se detinham, por vezes, em reflexão, leitura ou oração. Hoje, apenas repousam, guardadas por pedras numeradas, no mesmo sítio por onde passaram atarefadas, onde refletiram e leram, onde encontraram o silêncio, este mesmo, apenas cortado pelo correr da água na fonte.
O silêncio tranquilo do claustro torna-se austero na Sala do Capítulo. Sobre o repouso das abadessas, na moldura de azulejo, ladeada por duas grandes janelas, a abadessa preside às reuniões mais solenes do Mosteiro. Aqui se dão os julgamentos. Aqui se decide o futuro. Aqui se discutem as orientações para a vida de todos os dias. Não agora, onde apenas resta o silêncio austero. Sobre o repouso das abadessas.
À sombra do monumental órgão, com as paredes recortadas pela talha e pela pintura, a Santa Rainha continua a presidir, ao fundo, aos destinos do Mosteiro, imortalizada na escultura de Jacinto Vieira. Acolhem-nos, ao lado de Santa Mafalda, monjas santas, esculpidas pelo mesmo autor.
O espaço respira música, que inunda as cadeiras de jacarandá, cada qual com uma carranca esculpida, uma delas de óculos, à espera de ser descoberta. Separadas do povo por grades de madeira, aqui as monjas assistiam à missa, com os livros de cânticos nestas estantes, sentadas ou em misericórdia. Foi em 1743 que o órgão ganhou voz, a voz que hoje recupera, para voltar a inundar de música o espaço recortado pela talha.
A talha dourada ganha vida um pouco por todo o templo, abrindo espaço ao repouso de Santa Mafalda. Filha de D. Sancho I, segundo Rei de Portugal, descansa numa das alas da Igreja, majestosa, mas discreta, por trás do vidro do seu túmulo de ébano, de vestes negras.
Imponente e sóbria, a Igreja abre-se à luz exterior, que inunda o espaço e dá às pinturas, às esculturas e à abundante talha dourada cor e forma. Local de recolhimento e oração, é também espaço de contemplação. Do divino, mas também das maravilhas que podem sair das mãos humanas.
Informações e Créditos:
GASTRONOMIA E ARTESANATO
Depois de se deliciar com as paisagens de Arouca e com as páginas da história que aqui pode percorrer, termine a visita à mesa. Escolha entre a posta arouquesa, os medalhões de vitela, o bife de arouquês ou a costeletas de vitela grelhada. Acompanhe com um vinho verde desta região e termine com um manjar de doces conventuais. Ceda às tentações das paisagens em estado puro, da calma dos ares serranos, dos percursos pedestres com passagem por lugares cuja beleza ultrapassa a sua imaginação. Ceda também às tentações desta carne e destes doces. Atreva-se a visitar Arouca.
A carne arouquesa possui um sabor único, ao qual ninguém, depois de a provar, fica indiferente. Tem-se assumido, de resto, como um verdadeiro ex-libris, conjugando as receitas tradicionais com a inovação. Neste sentido, o «Arouca Geopark» tem desenvolvido várias acções de show cooking, em que os novos sabores se fundem com os saberes e paladares da tradição.
Raça Arouquesa
A paisagem serrana não tem a mesma vida sem os exemplares de arouquês que povoam estas paragens. Deslocando-se lentamente, amistosos, facilmente assustáveis, estes animais são de uma robustez pouco vulgar, tendo em conta os poucos recursos alimentares de que dispõem pelas encostas serranas. Em muitos casos vão ainda substituindo as máquinas, e podem ter uma vida útil de 16 a 18 anos. A pacatez e beleza das montanhas onde vivem fazem também parte da vida destes animais.
Um dos segredos do cabrito assado desta região reside no facto de ser cozinhado em forno a lenha. Outro, tem a ver com o facto de os animais serem criados em liberdade, junto dos pastos verdejantes e à sombra das montanhas. Este é outro sabor único, que vai querer descobrir, durante a sua passagem pelo Arouca Geopark.
O património de Arouca não pode ser dissociado dos produtos que tão bem o caracterizam, nomeadamente a doçaria regional e conventual, os enchidos, a broa de milho caseira, as compotas, os licores e o mel. Delicie-se com os produtos da terra, detentores de sabores únicos e inconfundíveis, aos quais é impossível não ficar rendido.
Artesanato
O concelho de Arouca é um território com uma forte identidade cultural e etnológica, retratada na variedade de artes e ofícios, tais como o trabalho em linho, os bordados à mão e à máquina, os trabalhos em ardósia, cestaria e as miniaturas em madeira. Estes produtos ganharam relevância ao longo dos séculos e tornaram-se indissociáveis da história, passada e presente, desta região e das suas gentes. Num esforço conjunto para mantermos viva a memória dos nossos passados, em especial a daqueles que, de mãos calejadas, amanharam e construíram a terra que nos legaram e que se exige que perpetuemos, criam-se e divulgam-se atividades que tentam privilegiar a qualidade, a genuinidade, a criatividade em inovação e a incorporação de técnicas de produção dos produtos com inspiração no território Geopark Arouca (todo o património arouquense).
Informações e Créditos: