Quem visita Amarante, acaba, invariavelmente, por construir uma leitura própria: tão rica quanto a vontade e tão diversa quanto a sorte. Por quantos roteiros definem o concelho, tantas podem ser as imagens e os sabores que os visitantes levam no regresso: arquitetura, religião, arte, natureza, gastronomia.
Descobrir Amarante é uma aventura que apetece viver. Se a natureza é quem chama, então o destino é o Tâmega ou as Serras do Marão e da Aboboreira, que oferecem paisagens de sonho, aldeias de gente acolhedora e ricas tradições, edificadas em xisto e granito.
Se o apelo vem do espírito, o percurso já se faz pela cidade, com passagem obrigatória pelo convento e igrejas de S. Gonçalo, S. Pedro e S. Domingos, o museu de Arte Sacra e outros exemplares do barroco e do românico, espalhados pelo município. É igualmente irrecusável a descoberta dos grandes nomes das artes que nos engrandecem e levam além-fronteiras, visitando o museu Amadeo de Souza-Cardoso e a Biblioteca Albano Sardoeira.
As festas e romarias mantêm o melhor da tradição popular e encerram a identidade das gentes do concelho, manifestando-se por todas as freguesias, das quais destacamos as “Festas do Junho”, em honra de S. Gonçalo.
À mesa realça-se a vitela maronesa, o cabrito e o bacalhau, regados pelo bom vinho verde, que aqui encontra condições únicas de maturação. A rematar o repasto temos a doçaria conventual e de oferta variada: papos d’anjo, foguetes, lérias, brisas do Tâmega, entre outros.
Amarante é encruzilhada, para onde confluem a história, as tradições e a natureza, proporcionando, para lá das suas fronteiras, a descoberta das Terras de Basto, do Minho, de Trás-os-Montes, do Douro e do Porto.
Por tudo isto, Amarante é cada vez mais um destino natural. Sinta-se convidado!
MUSEU MUNICIPAL AMADEO DE SOUZA-CARDOSO
O Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, instalado no Convento Dominicano de São Gonçalo, foi fundado em 1947, por Albano Sardoeira, visando reunir materiais respeitantes à história local e lembrar artistas e escritores nascidos em Amarante: António Carneiro, Amadeo de Souza-Cardoso, Acácio Lino, Manuel Monterroso, Paulino António Cabral, Teixeira de Pascoaes, Augusto Casimiro, Alfredo Brochado, Ilídio Sardoeira, Agustina Bessa Luís, Alexandre Pinheiro Torres e um observatório de curiosidades à moda oitocentista.
Pretendendo manter a lembrança do seu núcleo inicial e das suas coleções, com maior ênfase para a Arqueologia, a sua principal vocação é, porém, a Arte Portuguesa Moderna e Contemporânea, nomeadamente a pintura e a escultura.
Para além da exposição permanente e visando até suprir algumas das lacunas, o Museu organiza exposições temporárias, temáticas, ou monográficas, que se servem do seu acervo e das coleções oficiais ou mostram obras de artistas em atividade.
O Museu organiza o Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, de caráter bienal, abrangendo as várias expressões artísticas e com duas distinções em separado: uma incluída no concurso e outra de consagração (carreira).
CULTURA E PATRIMÓNIO
Rico em termos paisagísticos, o concelho de Amarante reúne também um conjunto notável de edifícios e monumentos.
Quem viaja em busca de valores culturais, mais tarde ou mais cedo acaba por fazer de Amarante um destino obrigatório. E por fazer a sua leitura pessoal de Amarante: o religioso, o aristocrático, o peso da serra e do rio... Lida de uma maneira ou outra, Amarante é uma verdadeira encruzilhada religiosa: a sua história, os seus monumentos, as suas tradições. E também uma placa giratória a proporcionar a descoberta das Terras de Basto, de Trás-os-Montes, do Douro e, um pouco mais ao longe mas facilitada pelas novas estradas, da própria cidade do Porto.
As referências históricas de Amarante devem procurar-se nos períodos Megalítico e Paleolítico, datando dessas épocas os mais antigos monumentos do concelho.
São da Idade Média, porém, as construções mais significativas edificadas em zonas rurais: as igrejas românicas de Gondar, de Lufrei, de Jazente, de Gatão, de Freixo de Baixo e do Mosteiro de Travanca, constituindo o que de melhor aquele estilo arquitetónico legou à Península Ibérica.
Na cidade pode dizer-se que o edifício que sobressai é o Mosteiro de S. Gonçalo, cuja Igreja é visita indispensável para qualquer peregrino ou turista. Mas, a verdade é que o Centro Histórico reúne um conjunto notável de edifícios e monumentos, maioritariamente de estilo Barroco, de que se destacam as Igrejas de S. Pedro e S. Domingos, o Solar dos Magalhães e a Casa da Cerca.
Fora da urbe, o destaque vai para os Paços do Concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega, o Mosteiro de Travanca e para o românico das igrejas de Mancelos, Jazente, Freixo de Baixo, Gatão ou Gondar.
As festas grandes em Amarante, em honra de S. Gonçalo, acontecem no primeiro fim-de-semana de junho. O feriado municipal tem lugar a 8 de julho. No concelho, na área do artesanato, o destaque para o barro negro de Gondar, a cestaria, as rendas e os bordados, as mantas e as meias de lã.
PARQUE AQUÁTICO E GOLFE
Aberto entre Junho e Setembro, o Parque Aquático de Amarante costuma atrair a visita de famílias, especialmente com crianças, para passarem um dia de diversão na água. Diversas piscina, escorregas, tubogans, cascatas e outras brincadeiras fazem maravilhas pelos miúdos… e, desconfio eu, por alguns graúdos também!
Campo de Golfe de Amarante oferece um campo de 18 desafiantes buracos, desenhado pelo arquitecto português Jorge Santana da Silva.
Fonte (Informações, videos e Fotos): www.amarantetourism.com e www.cm-amarante.pt
Facebook: www.facebook.com/municipiodeamarante
Amarante tem o seu destino indissociavelmente ligado ao rio Tâmega e às serras do Marão e da Aboboreira: à natureza, numa palavra. É por isso que ali constantemente se sente um apelo às atividades de ar livre e de manutenção física, como o montanhismo, a canoagem, o parapente, os passeios em guigas (designação de uma pequena embarcação de fabrico local) e gaivotas, a pesca, a caça, a natação, o golfe, o campismo, a fruição das praias fluviais e do parque aquático.
O Tâmega foi muitas vezes um rio impetuoso, que extravasou das margens e alagou ruas da cidade: ainda hoje há lápides que recordam esses arrojos. Por outro lado, situado como está numa região madeireira, serviu muitas vezes para transporte rápido e barato de troncos de árvores que as serrações a jusante trabalhavam. Hoje seduz-nos mais pelo bucolismo das suas margens bordejadas a salgueiros e amieiros, de uma ou outra lavadeira, dos seus acidentes - golas, penedos, canais, ínsuas, areais - que mantêm nos seus nomes a referência às atividades humanas a que deram azo. A sua frescura comunica-se à cidade e convida aos passeios nas suas margens e aos desportos de água.
O Parque Florestal, com um área de cerca de cinco hectares, oferece beleza e bem-estar a quem o visita, pela variedade de espécies de flora – desde sequóias, a tílias, plátanos e bordos – e de fauna, como perdizes e gralhas. Situado no coração da cidade, em "comunhão" com o Rio Tâmega, o Parque Florestal de Amarante é muito procurado para lazer, desporto e passeios pedestres. Explore bem os recantos junto ao rio, pois vai encontrar vistas maravilhosas refrescadas pelo som da água a correr.
As serras, por sua parte, dão o enquadramento telúrico. Também elas se prestam a longos passeios a pé. A observação da flora é outro dos seus encantos. E a fruição dos tons das flores silvestres: os amarelos - todos diferentes! - de mimosas, giestas, tojos e carquejas, ou as mil tonalidades entre o rosa e o roxo das urzes.
A região de Amarante oferece locais perfeitos para momentos de lazer, como o Parque Florestal, o Complexo Desportivo da Costa Grande, ou as próximas e refrescantes Praias Fluviais. São vários os cursos de água do concelho de Amarante, qualquer deles a proporcionar praias e locais para banhos. No rio Tâmega destacam-se as do Borralheiro e Gatão e a Praia Aurora, na cidade. No rio Olo, as de Olo; no rio Marão as de Aboadela, junto ao lugar de Rua, e no rio Carneiro as de Ovelhinha e Larim, em Gondar, e Real, em Vila Meã, oferecendo esta última espaços para desportos de praia, zona de lazer e bar.
TERMAS DE AMARANTE
As termas de Amarante, um equipamento construído de raiz pelo município, estão vocacionadas para tratar doenças respiratórias e musculoesqueléticas. A capacidade diária será de cerca de 60 pessoas em tratamentos das vias respiratórias e 50 em balneoterapia. Na área das vias respiratórias estão incluídas técnicas terapêuticas para tratar rinites alérgicas, sinusites, laringites e asma, entre outras doenças. Já para o domínio das doenças musculoesqueléticas, o médico indicou as sequelas de osteoartroses e reumatismos, entre outras.
O novo complexo termal foi construído na margem direita do rio Tâmega, em terrenos do antigo parque de campismo da cidade, a poucas centenas de metros do centro da cidade, e está equipado com as mais recentes soluções técnicas, nomeadamente piscinas de recuperação e de hidromassagem. Os utentes poderão usufruir de vários tipos de banho de imersão, hidromassagem e com bolha de ar.
Várias técnicas de vapor e de duches complementarão a oferta, à qual acrescem os tratamentos específicos para as doenças do aparelho respiratório, nomeadamente irrigação nasal, pulverização faríngea, nebulização e aerossol, entre outros.
Fonte (Informações, videos e Fotos): www.amarantetourism.com e www.cm-amarante.pt
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A cozinha amarantina é baseada em pratos substanciosos, como o cabrito serrano, a vitela arouquesa e maronesa, as feijoadas, as tripas, o cozido à portuguesa e os célebres bacalhau à Zé da Calçada e bacalhau à Custódia (apesar de este último, que corresponde a uma das muitas formas de cozinhar o bacalhau, ainda presente na gastronomia local, não utilizar essa designação).
Fonte (Informações, videos e Fotos): www.amarantetourism.com e www.cm-amarante.pt
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