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CAMINHA, a Bela Marinheira!

Abraçada pelo Mar, pelos Rios e pela Serra, Caminha enlaça-nos num autêntico "Mosaico de Paisagens", com uma vegetação exuberante, águas cristalinas e pacíficas dos rios Minho, Coura e Âncora, de encostas verdejantes que abraçam várias freguesias e a harmoniosa Serra d´Arga com 700 metros de altitude.

Caminha é uma bonita vila do Norte de Portugal, sede de município, localizada bem na foz do Rio Minho, num local abençoado  pela natureza, fronteiriça com Espanha. Um ferry-boat diário une as duas margens do rio.

No meio do estuário do rio Minho, numa ilhota de Ínsua, permanecem as ruínas do Forte da Ínsua, edificado no séc. XV para defesa da entrada da barra, constituído pelo convento, a igreja e o farol.

Mas nem só do passado vive esta região. Em Vilar de Mouros, lugar pitoresco de beleza rústica, situado a cerca de 6 kms a norte, realiza-se em Agosto um concorrido Festival de Música moderna, que foi o primeiro do género a ter lugar em Portugal.


DESCOBRIR CAMINHA

Na vila destacam-se o que resta do Castelo e muralhas defensivas, a bonita Igreja Matriz do século XV, a da Misericórdia do século XVI, o curioso conjunto de casas manuelinas e renascentistas na pitoresca Rua Direita, conhecidas pelas “oito casas”, e aquele que é um símbolo da cidade (a par da idílica foz): a Torre do Relógio, a única existente das três portas de entrada na vila do Castelo, que constituía o principal acesso da vila. Frente à Torre do Relógio, o renascentista Chafariz do Terreiro. Aproveite e visite as muralhas e a bonita praça central onde encontra a Torre do Relógio e bastantes esplanadas para petiscar.

Para entrar no coração de Caminha basta começar o passeio pela Praça Conselheiro Silva Torres, à qual os caminhenses chamam Terreiro e que se tornou a sala de visitas da vila. A praça está cheia de esplanadas de cafés e confeitarias e é interdita ao trânsito, pelo que se pode deixar as crianças correr à vontade no empedrado e brincar em redor do chafariz – obra de arte urbana construída há quase 500 anos. Ali em redor, tudo se mede às centenas de anos: no século xii, o Terreiro era uma uma grande extensão de areia, mas há coisa de seis séculos tornou-se o centro da vida social de Caminha. 

O edifício dos Paços do Concelho, um palacete com quase cem anos, tem as portas abertas para ela. Lá dentro, encontra se a
Loja Interativa, onde se pode saber mais sobre Caminha e recolher alguma informação.

Ainda na praça, importa prestar atenção à Casa dos Pittas, palácio urbano de estilo neomanuelino, e visitar a Torre do Relógio – que já foi a torre principal, e a mais alta, do castelo de Caminha. O relógio público que lhe dá nome foi instalado no século xvii. Adiante, está o Largo do Corpo da Guarda, onde durante séculos se fazia a formatura e a rendição da guarnição militar. Um pouco mais à frente, na Travessa do Tribunal, fica a antiga prisão – onde os presos pediam tabaco e dois dedos de conversa a quem passava na rua –, hoje a funcionar como Museu Municipal. A igreja matriz, ex-líbris da cidade, está ao fundo da rua, no Largo da Matriz. Quem lá entra pode apreciar pormenores únicos como o sacrário rotativo com cenas da Paixão de Cristo e os seus azulejos. Um bom passeio a seguir ao almoço é uma esticadela de pernas que vale a pena: ir pela marginal do rio até à mata do Camarido, que D. Dinis mandou plantar, e daí até à praia onde o rio Minho encontra o Atlântico. Dali se avista, num ilhéu 200 metros afastado da linha costeira, o Forte da Ínsua. O monumento, embora pequeno, é rico em curiosidades. No seu interior, há, coisa rara em pleno mar, um poço de água doce. Mas há mais: de tempos a tempos, a maré recua de tal forma que se formam bancos de areia que permitem chegar ao forte a pé. Este fenómeno acontece aproximadamente de 50 em 50 anos – a última vez em 2001. Nunca se sabe ao certo quando o fenómeno volta a ocorrer. Até lá, contudo, há muita Caminha para descobrir.

As magníficas praias da Foz do Minho, Moledo, Vila Praia de Âncora e Forte do Cão, numa alvura e luminosidade fantásticas, são a imagem de marca de Caminha, como factor de atracção turística, onde a história e o património completam este mosaico com os seus imponentes monumentos de todas as épocas históricas. São muitas as zonas de lazer e os miradouros a descobrir. O Verão traz uma animação nocturna vibrante em vários locais do concelho e, ao longo de todo o ano, uma gastronomia intensamente marcada pelos sabores do mar, do rio e da terra.

Detentor de uma vasto património cultural e natural, o concelho de Caminha não deixa ninguém indiferente pelo seu "ar" medieval, no centro histórico da sede de concelho. Por todo o município, a História de Portugal respira-se e propaga-se como num livro estampado nas pedras das calçadas, nas ruas estreitas, noc recantos românticos e nos diversos espaços de riqueza artistica, religiosa, militar ou civil, através de uma visita às suas freguesias.

Localizado no ilhéu da Ínsua, na freguesia de Moledo, O Forte da Ínsua, está classificado como Monumento Nacional desde 1910. Este ilhéu foi inicialmente ocupado por uma comunidade franciscana no século XIV, altura em que construíram o convento de Santa Maria da Ínsua. Também deste período deverá datar a primeira fortaleza, mas da qual nada resta. A fortaleza tal como hoje a conhecemos data do século XVII, do reinado de D. João IV. O forte de planta em estrela irregular, com cinco baluartes e revelim, integra no seu interior o convento franciscano, ampliado em 1676.

Nas imediações da vila ainda existem vestigios de civilizações outorgadas a épocas pré e proto-históricas, como gravuras rupestres, mamoas, dólmens e castros, num extendo número de monumentos e vestigios ancestrais que perduram no tempo, vivos a cada passo que nos propomos conceder, em variadissimos roteiros, conforme a época que desejamos visitar, num misto harmonioso de passado e presente.

O surf está também a tornar-se um novo chamariz de pessoas à costa do concelho de Caminha, criando um cosmopolitismo particular em lugares como Vila Praia de Âncora que, sem deixar de ser uma tranquila terra de pescadores e refúgio familiar de gerações, foi prestigiada com o arranjo da sua longa e airosa marginal marítima. Vila piscatória do concelho de Caminha, que passou a praia da moda procurada por gente cada vez mais jovem, sobretudo estrangeiros. O centro da vila é praticamente um quarteirão, com um casario antigo e tradicional, sendo a sua central Praça da República um bom local para o apreciar – e outras coisas, já que nela se realizam, todos os meses, feiras de produtos locais e de antiguidades. Na praça, encontra-se um dos emblemas da vila, a renovada capela da Nossa Senhora da Bonança, padroeira dos pescadores, que tem a sua festa local em setembro.

Os miradouros são locais privilegiados que oferecem ao turista uma visão das inúmeras paisagens e locais belos e únicos! O concelho de Caminha conta com a existência de vários miradouros a partir dos quais é possível vislumbrar desde o Rio Minho, passando pelos vales e montanhas, chegando até ao mar!

Em Caminha, a cultura genuína e popular ainda se manifesta em festas e romarias populares, das quais se destacam as festas em Honra a Santa Rita de Cássia, Nossa Sra. da Bonança, S. Bento, a Festa das Solhas e a Romaria de S. João D'Arga, esta última, é conhecida por ser a festa mais genuína do Alto Minho, onde imperam as tradições, os costumes e, sem dúvida, o divertimento. Também a Feira Medieval representa um chamariz turístico, no qual as ruas ficam repletas de estrangeiros e de música animada (em julho).

Das mãos de homens e mulheres saem artefactos originais, que transportam memórias de usos e costumes ancestrais. É o artesanato, vivo e variado, a atestar a história de um povo, que se dá a conhecer, também, por este saber fazer.

Destaque para a tecelagem do linho, as rendas e bordados, os trajes regionais, os artefactos em madeira, a arte em ferro, os palmitos, as miniaturas de barcos e as compotas e licores.

Caminha é uma terra de ricos costumes, com primazia na cultura popular, onde mantém uma das mais antigas tradições do Alto-Minho: a etnografia e o folclore. Preservar os usos e costumes dos seus antepassados, associados à vida do campo, aos trajes, aos cantares ou às danças é uma forte aposta da autarquia caminhense.

 

VILA PRAIA DE ÂNCORA

Atualmente, Vila Praia de Âncora, devido à sua praia e paisagens maravilhosas e aos seus vários monumentos, testemunhos da sua excecional história, é uma vila dedicada essencialmente ao Turismo. O seu património cultural e natural, o artesanato, os desportos aquáticos, a pesca e as tradições gastronómicas contribuem para uma agradável estadia em Vila Praia de Âncora.

A praia de Vila Praia de Âncora oferece todas as condições para gozar a época balnear em pleno. Dentro dos parâmetros de qualidade exigidos, os extensos areais e o mar, aliados à paisagem, proporcionam a todos os veraneantes uma temporada memorável. Muito procurada, esta praia contempla todos os equipamentos necessários ao seu usufruto e as suas qualidades terapêuticas, pela quantidade de iodo, são reconhecidas.

Visite o Forte da Lagarteira, localizado no Portinho de Vila Praia de Âncora e classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1967. Fortaleza militar do séc. XVII-XVIII, tinha por objetivo a defesa da costa perante a ameaça da armada espanhola.

Em Vila Praia de Âncora, não deixe também de visitar o Calvário de arquitetura religiosa, catorze cruzes, de grande simplicidade, assentes em pedestais com inscrição correspondente ao respetivo passo da Via Sacra ou a Dólmen da Barrosa, monumento megalítico funerário, classificado monumento nacional em 1910 e considerado um dos monumentos megalíticos mais emblemáticos da Península Ibérica.

 

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Fontes e CréditosCamara Municipal de Caminha

NATUREZA EM PUROS RECANTOS

Para desvendar a beleza natural do concelho, aproveite a desfrute de um fim de semana em contacto com a natureza. Faça aquilo que é considerado por muitos, a combinação perfeita entre o homem e o ambiente. Escolha um dos vários ícones deste mosaico! Se optar pela serra, comtemplará um dos mais puros ambientes, de natureza intacta e uam ruralidade típica, nos seus campos férteis, piscinas naturais, fauna, e flora variadas. Participe nos trilhos pedestres onde esta rara e agreste beleza pode ser apreciada, conheça e perto as tradições que há séculos sobrevivem e encantam. Envolvendo-se no verde das paisagens, opte por um passeio de bicicleta, ou a pé, um piquenique, na Mata Nacional do Camarido ou no Pinhal da Gelfa

Conheça ainda melhor, este de uma forma mais saudavel, a beleza das zonas marginais, percorrendo as ecovias, a pé ou de bicicleta. Usufrua de um merecido descanso nas praias refletidas de brancura e luminosidade ou mergulhe no azul profundo das águas limpídas dos seus rios.

Para os amantes da natureza e do bem-estar, a Ecovia do Atlântico é uma agradável opção. Este projeto em constante evolução dispõe novos percursos pedonais e cicláveis, num ambiente de diversidade paisagística, exibindo a natureza no seu esplendor. É um passeio que passa por mar, rio e por espaços verdes.

No município de Caminha existem cinco trilhos pedestres de pequena rota, devidamente sinalizados, com a respetiva marcação e sinalização obedecendo às normas internacionais. Quatro destes trilhos percorrem a Serra d’Arga, ao longo dos quais é possível observar e deslumbrar-se pela sua paisagem, apreciar as suas caraterísticas naturais e culturais.

 

LIBERDADE ACTIVA

No concelho de Caminha desfrute do mar, dos rios, da serra e de outros espaços de qualidade variados, onde é possível dar "asas" à imaginação e praticar as mais variadas atividades ao ar livre, das mais radicais às mais plácidas.

Se for adepto dos desportos náuticos, pode escolher entre o surf, o windsurf, a vela, o kitesurf ou o bodyboard. Mergulhe nas ondas das praias da Foz do Minho, Moledo, Vila Praia de Âncora ou Gelfa, que também possuem excelentes qualidades terapêuticas.

Se prefere sensações mais tranquilas, opte por desportos ligados ao rio, como o kayak, a canoagem, os passeios de barco e de gaivota ou o remo, modalidade que tem em Caminha um dos clubes nacionais mais prestigiados.

Se gosta de caminhar, há vários trilhos à escolha ou então as ecovias.
O BTT, os Passeios de Jipe e o Enduro são outras modalidades em expansão nos vales e montes caminhenses.

 

PRAIA FLUVIAL DAS AZENHAS

A “Praia Fluvial das Azenhas” situa-se em pleno rio Coura, na freguesia de Vilar de Mouros, envolta numa paisagem natural, curso de água limpa e fresca, rodeado de paisagens de vegetação intensa. Esta área proporciona aos seus utilizadores um local para descanso e contacto com a natureza ou ainda um local para desfrutar da prática de desportos náuticos. Esta zona é ainda o refúgio dos veraneantes em dias ventosos e com nevoeiro nas praias costeiras.

A Praia Fluvial está próxima da Ponte Romana de Vilar de Mouros, área também dotada de zona de lazer, com parque de merendas, espaços de convívio ao ar livre. A área envolvente a jusante da praia fluvial faz parte integrante da área classificada como Rede Natura 2000, o que confere características particulares no enquadramento paisagístico do local. Esta praia contempla todos os equipamentos necessários ao seu usufruto.

 

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Fontes e CréditosCamara Municipal de Caminha

Viajar pelo mundo dos sabores caminhenses é uma descoberta irrecusável. A dieta alimentar reflete o interior e o litoral, abrindo um vasto leque de opções gastronómicas.

Nas freguesias do litoral, a proximidade com o mar e os rios faz emergir o peixe fresco e saboroso. A atividade piscatória, desenvolvida ao longo dos anos, apurou técnicas e garantiu várias as principais espécies de peixe. Truta, salmão, sável, robalo, linguado, sardinha, solhas, entre outras, são algumas das especialidades mais utilizadas na culinária local.

A costa é procurada por conhecedores, que não dispensam a lampreia, o sável, a solha seca frita, o polvo à moda do Portinho, o robalo escalado do mar da ínsua, o arroz de sável, a parrilhada de peixe, entre outros pratos.

Nas freguesias do interior, a gastronomia é voltada para a carne, principalmente a de porco, fresca ou salgada. Realce ainda para o cabrito à "Serra d'Arga" e de "S. Pedro de Varais", o "sarapatel de cabrito" e os enchidos de porco, iguarias típicas do interior do concelho, mas igualmente deliciosas.

Para além da carne e do peixe, o concelho apresenta uma variedade de doçaria igualmente sugestiva. Falamos do leite-creme e arroz doce, e dentro da pastelaria caminhense, não se pode deixar de provar os caminhenses e mokas, a petinga doce, as telhas de amêndoa e as natas, no âmbito da doçaria regional, as roscas e os papudos.

 

A gastronomia local encontra-se representada em vários eventos gastronómicos aos quais se associam sabores, arte e música tradicional da terra

  • Rota da Rabanada [dezembro]
  • "Lampreia do Rio Minho - um prato de excelência" [janeiro a abril]
  • Festa do Mar e da Sardinha [agosto/setembro]
  • Festival Gastronómico do Bife de Espadarte [agosto]
  • Aposta Bacalhau [agosto]
  • Artbeerfest [julho]
  • Maior Mesa de Páscoa do País [fim de semana da Páscoa] 
  • Fim de semana Gastronómico [fevereiro/março]

 

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Fontes e CréditosCamara Municipal de Caminha