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FAIAL, a Ilha Azul!

A cidade é o mar. É o novo porto, é o porto histórico, é o cheiro e os sabores do mar. Vem do mar a sua fama e também o seu progresso. É no mar que a Horta concentra a sua ciência, o seu desporto, a sua cultura cosmopolita. É o mar o seu desígnio futuro como foi o seu passado.

A ilha acompanha a cidade nesta relação com o mar. De modo especial na Semana do Mar. Todos, faialenses e visitantes, se reúnem para celebrar a natureza, a alegria do reencontro, do convívio e da amizade, a tradição, a novidade, o respeito pela diferença. A nossa hospitalidade é feita de sorrisos, gestos simples, partilhas emotivas. A felicidade é simples; nós ficamos felizes com a sua presença.
Seja bem-vindo ao Faial!

O Faial situa-se no grupo central do arquipélago dos Açores, e faz parte das chamadas “ilhas do triângulo”, em conjunto com São Jorge e com a vizinha Ilha do Pico separada pelo Canal do Faial, um estreito braço de mar com cerca de 8 km de largura.

A Ilha ocupa uma área de cerca de 172 km2, com 21km de comprimento e uma largura máxima de 14km. Foi descoberta em 1427 e colonizada em 1432, por muitos naturais da Flandres. Terá recebido o nome de Faial por aqui existirem muitas faias, mas mais nenhuma ilha se pode orgulhar tão justamente dos imensos maciços de hortênsias, em diversos tons de azul, que emolduram as casas, separam os campos e bordam as estradas, justificando o título de Ilha Azul.

A partir do século XVII o Faial sofre um profundo desenvolvimento, tornando-se um importante entreposto comercial, devido à sua posição geográfica como porto seguro entre a Europa e as Américas. Mais recentemente, foi eixo das comunicações entre continentes e hoje é ponto de referência obrigatório do iatismo internacional.

Do miradouro do Cabeço Gordo, o ponto mais elevado da ilha, o terreno parece descer suavemente até ao mar, onde uma profusão de hortênsias traz para terra os tons do mar e materializa o namoro entre o azul floral e o verde da vegetação e das pastagens. O mesmo se passa na estrada que leva à Caldeira, no centro da ilha, e noutros caminhos e estradas do Faial, fazendo jus ao epíteto de Ilha Azul. Mas, tudo muda no Vulcão os Capelinhos, numa paisagem árida e agreste, onde o cinzento também pode deslumbrar.

Símbolo genético da ilha, a Caldeira espanta pela imensidão e pelo revestimento de flores, plantas e árvores, que brilham sob a luz solar. As paredes desta depressão vulcânica com sete quilómetros de perímetro estão cobertas por faias, louros, cedros-do-mato, musgos e fetos, entre outras espécies endémicas. No fundo, 450 m abaixo do miradouro da Caldeira, uma lagoa intermitente e um pequeno cone vulcânico revestido de vestígios da primitiva floresta de laurissilva, tingem a paisagem com mais um apaixonante jogo de cores.

No extremo ocidental da ilha, o Vulcão dos Capelinhos ergue-se majestoso, como testemunho da última erupção vulcânica que ocorreu nos Açores e que acrescentou nova terra há terra havida. Entrar nesta área é como aterrar numa superfície lunar, onde o cinzento das cinzas e escórias vulcânicas emitidas entre 1957 e 1958 começa a ser invadido pelo verde da vegetação, que teima em colonizar este novo território. Nas abruptas arribas dos Capelinhos e do Costado da Nau estão em evidência as entranhas destes vulcões, com uma sequência de rochas, estratos e perfis contrastantes e num jogo de cores e texturas surpreendente.

Local de peregrinação para a comunidade científica internacional, o Vulcão dos Capelinhos obrigou à emigração de parte da população do Faial, a quem calhou a pesada factura de casas, terrenos e plantações danificadas, num cenário de destruição a que o velho farol assistiu silencioso. Agora, a torre apagada integra com orgulho um magnífico Centro de Interpretação, provido das mais modernas técnicas expositivas e de multimédia. A visita a este centro termina com a subida ao topo do farol, para uma experiência visual e emocional incomparável.

A ilha do Faial oferece miradouros e vistas privilegiadas para as ilhas circundantes. Junto às ruínas do Farol da Ponta da Ribeirinha, destruído pelo sismo de 1998, vislumbra-se o recorte do dorso vulcânico de São Jorge. Do miradouro da Ponta da Espalamaca, junto ao monumento dedicado a Nossa Senhora da Conceição, e em frente a toda a baía da Horta ergue-se majestosa a Montanha do Pico. Do Cabeço Gordo, em dias de bom tempo e horizontes límpidos, o olhar pode atingir todas as ilhas do triângulo e a Graciosa.

Dirigindo o olhar para o interior da ilha, vislumbram-se as extensas pastagens que galgam as encostas até à Caldeira, aqui e ali intercaladas por matas e manchas de arvoredo. Esta paisagem natural coexiste com elementos indeléveis da presença humana na ilha, onde pontuam alguns moinhos de vento típicos pintados de vermelho, ou os campos cultivados e floridos do Vale dos Flamengos, ou as fileiras de hortênsias cuidadosamente alinhadas ao longo dos caminhos ou delimitando os terrenos.

E a meio caminho entre Castelo Branco e o Varadouro, junto ao mar, ergue-se um rochedo rodeado de água e povoado por aves marinhas. É o Morro de Castelo Branco, que faz jus à cor branca da rocha traquítica que o constitui e à sua forma acastelada, qual fortaleza inexpugnável.

Das Ilhas do Triângulo, esta é a que dispõe de maior número de praias de areia vulcânica: Porto Pim, Praia do Almoxarife e Praia do Norte convidam a retemperadores banhos de mar. A costa Leste apresenta-se retalhada em degraus, ora mais elevada ora quase ao nível do mar, por acção de gigantescas forças tectónicas que a dividem em diversos blocos de grandes dimensões.

Do lado poente da ilha, são as imponentes arribas entre a Ribeira Funda e Praia do Norte e entre o Morro de Castelo Branco e Varadouro que dominam a orla costeira, mergulhando quase a pique no oceano profundo. Estas altas arribas dão passagem às falésias rochosas da Península do Capelo, que se estende para oeste e que corresponde à zona geologicamente mais recente da ilha.

Hoje em dia a Ilha do Faial apresenta-se como um destino perfeito para todos os amantes da natureza, e tem no seu porto marítimo, na Horta, uma das suas maiores características de local hospitaleiro, por onde passam as mais variadas nacionalidades e culturas desde há largos anos.

A Horta, pequena e pitoresca cidade tem muito para visitar. A igreja de São Salvador, a igreja de Nossa Senhora da Carmo, a igreja de S. Francisco (integrada no Museu da “Arte Sacra” e no Museu da Horta) são apenas alguns exemplos.

 

PATRIMÓNIO

O anfiteatro natural composto pelas baías da Horta e Porto Pim onde se desenvolve o casario e demais edifícios da urbe da Horta tem postos de observação privilegiados no Monte da Guia e na Ponta da Espalamaca. De entre o casario destaca-se a imponente Igreja Matriz de São Salvador, de interior ricamente ornamentado com talha dourada e painéis de azulejos. A traça arquitectónica das casas denota o espírito internacional e a natureza cosmopolita da ilha. Os testemunhos deste cosmopolitismo secular foram enriquecidos pelos edifícios e vivendas construídos no século XX para alojarem as comunidades de ingleses, alemães e americanos que trabalharam nas estações cabo-telegráficas. O ambiente eclético continua a marcar a Horta, tendo no mítico Peter Café Sport um local de encontro de velejadores e viajantes do mundo inteiro.

O emaranhado de ruas e ruelas desce as encostas até ao nível do mar, desembocando na avenida marginal e na marina da Horta. Esta infra-estrutura náutica, inaugurada em 1986, é o prolongamento moderno de um porto e uma baía com importância secular. É tradição que os iatistas deixem uma pintura sobre o cimento cinza dos paredões. Segundo a lenda, este acto levará o barco em segurança até ao destino e pode-se assim seguir viagem com o sentido de dever cumprido. Ao invés, quem chega à marina depara com uma galeria de arte a céu aberto: o mundo inteiro cabe no molhe de um porto açoriano, representado por criativas e coloridas pinturas e desenhos.

 

ACTIVIDADES

Adequadas à prática balnear, as praias de Porto Pim e da Conceição complementam-se com a Praia do Almoxarife, um longo areal de cor escura com vista privilegiada para a Montanha do Pico. Na zona do Varadouro, a baía inclui uma piscina natural em reentrâncias e pontas rochosas de lava negra.

A associação entre a ilha do Faial e o mar permanece forte. A Horta é importante centro para a observação de cetáceos, natação com golfinhos, saídas de mergulho e passeios de barco. É possível atravessar os canais entre as ilhas em lanchas baleeiras bem preservadas ou em kayaks alugados. Vela, windsurf, remo e surf são outras actividades aquáticas que encontram boas condições em diferentes pontos da ilha. A pesca desportiva tem grande tradição, sendo comum a captura de exemplares recordistas de tubarões e espadins nas incursões em alto mar.

Em terra, as dezenas de quilómetros de trilhos que percorrem o interior montanhoso da ilha e as zonas costeiras convidam a inesquecíveis percursos a pé ou de bicicleta. A adrenalina aumenta nos circuitos adequados a BTT, jipe 4x4 ou kart-cross.

 

FESTIVIDADES

O dia 24 de Junho assinala uma festa são-joanina originária dos tempos de colonização da ilha por fidalgos vindos da Terceira. A romaria movimenta filarmónicas de toda a ilha até ao Largo Jaime Melo, onde está situada a ermida erguida pelos nobres devotos de São João. Concertos musicais, bailes folclóricos, desfile de marchas populares marcam o dia festivo, caracterizado pelas famílias e grupos de amigos que levam farnéis para comer ao ar livre ou param nas tasquinhas para apreciar os petiscos da gastronomia local.

Embora a Festa do Espírito Santo também tenha tradição no Faial, a grande manifestação religiosa da ilha é a Festa de Nossa Senhora das Angústias. Procissão e festejos populares enchem as ruas da Horta no sexto domingo após a Páscoa, numa celebração que remonta ao tempo do povoamento e a uma imagem trazida da Flandres. A 1 de Fevereiro de cada ano a câmara municipal cumpre um voto secular, com procissão e preces na igreja de Nossa Senhora da Graça, na Praia do Almoxarife. Esta tradição remonta a 1718 quando o povo se encheu de temores com a erupção vulcânica que decorria em Santa Luzia, na ilha do Pico.

Em Agosto, o azul do mar domina as festividades. No dia 1, para comemorar a Festa da Senhora da Guia, um cortejo de embarcações escolta a imagem da Virgem desde o areal de Porto Pim até ao porto da Horta. A animação prossegue com a Semana do Mar. Inicialmente dedicada aos iatistas, esta semana de festa é agora partilhada por faialenses e visitantes. O extenso programa de actividades envolve espectáculos musicais, exposições de artesanato, feira de gastronomia, regatas de botes baleeiros e diversas provas desportivas de modalidades aquáticas que animam as baías da Horta e de Porto Pim.

 

 

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Fontes e Créditos:
www.visitazores.com 
www.visitportugal.com

A Baía da Horta, nos Açores, é a segunda baía portuguesa, depois de Setúbal, a integrar o Clube das Mais Belas Baías do Mundo, cujo galardão ostenta desde o Congresso Mundial das Baías, realizado em 2012 em Bodrum, na Turquia e em Patmos, na Grécia.

“The Most Beautiful Bays in the World” é uma organização sem fins lucrativos, com chancela da Unesco, que reúne as mais belas baías do mundo. Fundado a 10 de Março de 1997 em Berlim, o Clube das Baías Mais Belas do Mundo tem como finalidade contribuir para o desenvolvimento turístico, económico e social sustentável, através da troca de experiências entre os participantes.

A Marina da Horta, inaugurada em 1986 é das mais movimentada do Mundo. É por isso bem conhecida a tradição dos yatistas ou aventureiros em deixarem uma pintura alusiva à sua embarcação sobre os paredões da Marina. Segundo a lenda, este acto levará o barco em segurança ao seu destino.
Assim, quem passa pela Marina da Horta depara com uma galeria de arte a céu aberto com o mundo inteiro representado no molhe deste porto açoriano, por criativas e coloridas pinturas.

O Monte da Guia é um antigo vulcão com origem no mar que se juntou à ilha do Faial. É classificado como Area de Paisagem Protegida pela sua formação geológica, fauna e flora endémica.
Miradouro de excelência, do adro da Ermida de N.Srª da Guia, padroeira dos pescadores e marinheiros temos uma panorâmica dupla, ora sobre a Caldeira do Inferno ou "caldeirinhas ", acolhedora maternidade de espécies protegidas da fauna marinha, ora sobre a recortada costa da Baía de Porto Pim e a cidade da Horta.

Moinhos de Vento, construídos nos finais do séc.XIX, são moinhos giratórios. Um com vela triangular ou Latina, de influência portuguesa e o outro de vela rectangular, por influência flamenga.
Os moinhos foram essenciais para a economia da ilha, grande produtora de cereais, sendo hoje um autêntico ex-libris na paisagem açoriana.

Ponta da espalamanca: Promontório sobre a Cidade da Horta e a Praia do Almoxarife é local privilegiado para observar o movimento do porto e Marina, internacionalmente conhecida pelos iatistas que cruzam o Atlântico. Aqui temos a real sensação de estarmos num arquipélago, ao avistar em simultâneo, para além do Faial, as ilhas do Pico, S.Jorge e Graciosa. A imagem de N.Srª da Conceição, engrandece este local peregrino.

O vulcão dos Capelinhos teve origem numa erupção submarina a 27 de Setembro de 1957 e esteve em actividade durante 13 meses. É um dos vulcões mais paradigmáticos do mundo da vulcanologia, apresentando ainda hoje uma paisagem inóspita. Está integrado no Parque Natural do Faial como Area Protegida para Gestão de Habitats ou Espécies dado o seu elevado interesse geológico, biológico e paisagístico.
A visita ao Centro de Interpretação é fundamental para conhecermos a génese e evolução do vulcão dos Capelinhos assim como a história geológica da formação do arquipélago dos Açores.

A Caldeira é a cratera do maior vulcão da ilha do Faial, com cerca de 400 mt de profundidade e 2 Km de diâmetro. É Reserva Natural por albergar populações raras de flora endémica dos Açores. A sua descida não é permitida mas podemos optar por fazer o trilho pedestre que a circunda e que proporciona deslumbrantes paisagens de particular interesse.

O Morro de Castelo Branco é reserva natural, formado por vários estratos geológicos, que pelo seu aspecto vertical faz lembrar um castelo e que pela cor branca das suas paredes recebeu o nome. É o resultado de uma erupção vulcânica costeira que ocorreu há cerca de 30 mil anos.
Pelas suas características geofísicas e isolamento é um local muito procurado por aves marinhas que aqui vêm nidificar, especialmente o cagarro (Calonnectris diomedea borealis) que o procura entre março e outubro, o garajau-comum (Sterna hirundo) e o frulho (Puffinus assimilis baroli).

Também designada de Caldeira do Inferno é formada por duas crateras vulcânicas unidas e inundadas pelo mar formando um oito. É a acolhedora maternidade de espécies da fauna marinha, como por exemplo, salemas (Sarpa salpa) e bodião-vermelho (Labrus bergylta). Local de elevado interesse biológico da flora endémica dos Açores como a urze (Erica azorica), ou a nativa faia-da-terra (Morella faya).

O Centro de Interpretação do Vulcão dos Capelinhos (CIVC) tem caráter informativo, didático e científico, dispondo de um conjunto de exposições, com especial destaque para a erupção do Vulcão dos Capelinhos e a formação do arquipélago dos Açores, mas também nos diversos tipos de atividade vulcânica no mundo e a história dos faróis açorianos.
Foi nomeado pelo European Museum Forum, para melhor museu da Europa no ano de 2012.

O edifício encontra-se soterrado, de modo a não interferir com a paisagem pré-existente, permitindo desfrutar desta recente paisagem vulcânica originada pela erupção de 1957/58. Para além de um conjunto de exposições, o Centro dispõe de um auditório e de uma exposição temporária de amostras de rochas e minerais.
No final da visita, suba ao Farol, onde é possível desfrutar desta paisagem singular.

Fabrica da Baleia: Aqui pode-se conhecer todo o processo de transformação e aproveitamento dos cetáceos, produto da faina baleeira, desde o desmanche até à recolha do âmbar, óleo e ensacamento da farinha. É visível toda a maquinaria utilizada em todo este processo ligando-se à história e estórias da baleação da ilha do Faial até aos anos 1980.
Na Fábrica da Baleia de Porto Pim, está também instalado o Centro Virtual de Interpretação Marinha (CIMV) que nos permite fazer uma viagem virtual até aos 3000 m de profundidade, rumo aos diferentes ambientes costeiros e oceânicos dos Açores.
A Fábrica da Baleia, é actualmente centro cultural e educacional, denominado Centro do Mar, dinamizado pelo "Observatório do Mar dos Açores".

O Jardim Botânico do Faial está aberto ao público desde 1986. Com um polo central na freguesia dos Flamengos e um polo de altitude em Pedro Miguel, a sua missão está ligada à conservação e estudo da flora natural dos Açores, à divulgação científica e à educação ambiental. Ao visitar este Jardim, poderá conhecer as mais raras plantas dos Açores, as culturas agrícolas históricas, um belíssimo orquidário, uma coleção de plantas medicinais e aromáticas, assim como as principais plantas invasoras.

O Aquário do Porto Pim - Estação de Peixes Vivos inclui um tanque central e dois conjuntos de tanques com as espécies costeiras mais comuns dos Açores, uma exposição sobre o Parque Marinho dos Açores e um filme sobre o mar profundo da plataforma continental contígua ao arquipélago.
O Aquário encontra-se instalado num edifício carregado de história, nomeadamente, a seca do bacalhau e a primeira fábrica de extração de óleo de baleia.
A promoção do conhecimento sobre a biodiversidade do mar dos Açores, a par da sensibilização ambiental e recuperação de animais marinhos sensíveis, são as principais missões que o Parque Natural do Faial efetua nesta unidade.

A Casa dos Dabney, recuperada pelo Governo Regional dos Açores, retrata a história e o percurso da família Dabney que viveu no Faial, deixando uma herança cultural, histórica e científica, ainda hoje visível e reconhecida na ilha.
A família Dabney instalou-se no Faial em 1806, quando John Bass Dabney foi nomeado Cônsul Geral dos Estados Unidos nos Açores. Três membros da família Dabney (John, Charles e Samuel) exerceram sucessivamente este cargo ao longo de um século. Em 1854, Charles William Dabney adquiriu uma casa de veraneio, edificada no Monte da Guia e incluída num complexo residencial composto por uma casa com cisterna, cais e abrigo para dois botes, um miradouro, uma pequena área de vinhas que se estende pela encosta em direção à baía de Porto Pim e uma adega, onde atualmente está patente a exposição sobre as suas vivências na ilha.

Instalado no antigo Colégio dos Jesuítas, o Museu da Horta, apresenta peças relacionadas com a história da Ilha e do seu porto. Possui várias exemplares de cariz etnográfico e popular assim como mobiliário. Expõe uma boa colecção de imagens de Arte Sacra do séc.XVI ao séc.XIX. Destaca-se a colecção de trabalhos únicos em miolo de figueira executados e oferecidos pelo artista faialense Euclides Rosa falecido em 1979.

A Casa Manuel de Arriaga é o local onde nasceu e viveu o 1º Presidente da República Portuguesa, eleito a 24 de Agosto de 1911.
Neste espaço moderno e interativo, inaugurado em 2011 durante as comemorações dos 100 anos da Republica em Portugal, evoca-se a figura deste faialense e dos ideais e valores republicanos do Portugal do século XIX.
A exposição de fotografias, documentos e objetos, projecção de filmes, consulta de documentação digitalizada e biblioteca dão-nos a conhecer em pormenor a história da 1ª Republica em Portugal.

 

 

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Fontes e Créditos:
www.visitazores.com 
www.visitportugal.com

GASTRONOMIA

Os apreciadores da boa mesa encontrarão no Faial uma variedade de pratos tradicionais, tais como sopas do Espírito Santo, os torresmos de pele ou de vinha d'alhos, a linguiça com inhames, a morcela de sangue e a molha de carne. Poderão, também, provar caldeirada de peixe, lapas grelhadas ou com molho Afonso e o polvo guisado com vinho tinto. Como doce mais típico do concelho do Faial temos as fofas.

São, igualmente, uma tentação as fatias douradas, os coscorões, as filós, a massa sovada e o bolo torrado. Vale também a pena saborear o queijo flamengo, o queijo da ilha e alguns licores caseiros, que são merecedores de uma referência especial. O concelho da Horta oferece uma rede de Restaurantes bastante variada, onde poderá saborear a cozinha faialense.

 

 

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Fontes e Créditos:
www.visitazores.com 
www.visitportugal.com


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30 €
Casa da Baia
Ilha do Faial

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50 €
Casa da Travessa
Ilha do Faial