O Concelho de Marco de Canaveses pertence ao distrito administrativo do Porto, encontrando-se integrado no Turismo do Porto e Norte de Portugal. Este concelho faz fronteira a Norte com o concelho de Amarante, a Poente com o de Penafiel, a Nascente com o de Baião e a Sul com o concelho de Cinfães. É banhado pelo rio Tâmega que o atravessa de Nordeste a Sudoeste e pelo Douro que o limita a Sul.
No âmbito das tradições, destacam-se algumas das muitas festas e romarias que se realizam anualmente por todo o concelho: Senhora do Castelinho (8 de Setembro); Senhora da Livração (Maio); Senhora do Socorro (último Domingo de Julho); São Sebastião (primeiro Domingo de Julho); Senhora da Ascenção (15 de Agosto); e Festas da cidade em honra de Santa Marinha (Julho).
O artesanato do concelho reflete a sua identidade cultural sendo vários os artesãos que trabalham tendo em vista a preservação das tradições da região. Estes dedicam-se essencialmente à cestaria, à tanoaria e à cantaria, assim como à manufatura de chapéus de palha, rendas e bordados e bonecas de folhelho.
A gastronomia do concelho caracteriza-se pela sua riqueza e diversidade, destacando-se o anho Assado com arroz de forno e a Lampreia. No domínio da doçaria tradicional, salienta-se o pão podre, as Fatias do Freixo e os Biscoitos da Duriense.
O concelho de Marco de Canaveses, por toda a sua história, património arquitetónico e natural, sem esquecer as tradições e a hospitalidade do seu povo, é um local que vale a pena visitar, de forma a conhecer todos os seus cantos e encantos.
Venha até ao Marco de Canaveses desfrutar de dias tranquilos e serenos, onde as paisagens verdejantes se fundem com dois belos rios internacionais: o Douro e o Tâmega.
As albufeiras artificiais do Carrapatelo (no Douro) e do Torrão (no Tâmega) são excelentes espelhos de água para a prática de desportos náuticos. No Tâmega, o Parque Fluvial do Tâmega e no Douro, o cais e a praia de Bitetos são interessantes locais de encontro e lazer.
Os amantes da Natureza vão encantar-se com as serras da Aboboreira e de Montedeiras, onde podem fazer longas e refrescantes caminhadas e, na Aboboreira, encontrar importantes vestígios pré-históricos, nomeadamente antas e mamoas.
Na arqueologia, o local que merece atenção e visita é a cidade romana de Tongóbriga. Importante povoação romana, com mais de dois mil anos de história, que se situava junto da via principal romana que a partir do séc. I d.C. ligava as cidades de Bracara Augusta (Braga) a Emerita Augusta (Mérida).
Ao longo dos tempos, o Homem foi deixando outros vestígios artísticos e hoje é possível falar de um importante e reconhecido circuito românico, integrado na Rota do Românico: Igrejas de Fandinhães, Tabuado, Santo Isidoro, São Nicolau, Soalhães, Sobretâmega, Vila Boa de Quires e Vila Boa do Bispo, Ponte do Arco e Memorial de Alpendorada.
O barroco está presente em igrejas como as dos mosteiros de Vila Boa do Bispo e de Alpendorada e em diversas casas solarengas, bem personificado nas Obras do Fidalgo (interessante palacete inacabado, em Vila Boa de Quires).
Qualquer igreja é capaz de nos surpreender ou mesmo de nos emocionar, nem que seja apenas por um pormenor de talha dourada (Vila Boa do Bispo, Soalhães, Alpendorada, Manhuncelos e S. Nicolau), de azulejos (Soalhães, Vila Boa do Bispo e Vila Boa de Quires) ou de uma pintura interior (frescos em Santo Isidoro, Tabuado e S. Nicolau).
No património religioso, viva uma experiência única e visite a Igreja de Santa Maria, da autoria do arquiteto Siza Vieira. Um marco arquitetónico pautado pela grandeza e volumetria do edifício, onde os traços modernos e os pormenores se fundem com a paisagem, criando um templo singular.
Referência ainda para os castros, sobressaindo o de Arados (em Alpendorada), as sepulturas antropomórficas e os Pelourinhos de Canaveses (na freguesia de S. Nicolau), Portocarreiro (na freguesia de Vila Boa de Quires) e o de Soalhães (na freguesia de Soalhães).
Ao longo do concelho, descubra as nossas sete Pequenas Rotas de pedestrianismo (PR), os quatro percursos de BTT, faça agradáveis caminhadas ou pedaladas e encontre vestígios pré-históricos como antas e mamoas.
Uma visita ao Marco de Canaveses não ficará completa sem conhecer o Museu Carmen Miranda e o Museu da Pedra.
A este concelho não pode ficar dissociado o nome de Carmen Miranda, uma célebre cantora, nascida no Marco de Canaveses a 9 de Fevereiro de 1909. Morreu em 1955, com apenas 46 anos. Tem o seu nome e algum espólio atribuído ao Museu Municipal.
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Cais do Torrão | © IPTM, F. Piqueiro / Foto Engenho
ALDEIA DE TONGOBRIDA
Uma autêntica viagem ao passado é o que se propõe a quem visita Tongobriga. Situada na freguesia do Freixo, no concelho de Marco de Canaveses, tem como cartão-de-visita os vestígios arqueológicos de uma antiquíssima cidade romana. Classificada pelo IPPAR como monumento nacional, a Estação Arqueológica do Freixo é a prova de que Tongobriga representava um importante centro de atração e decisão no final do século I e início do século II. Numa área de cerca de 50 hectares, são visíveis os vestígios das termas, do fórum, zonas habitacionais e uma necrópole.
Como não poderia deixar de ser, a aldeia desenvolveu-se em torno deste achado arqueológico. O núcleo urbano do Freixo tem sido sujeito a diversas obras de recuperação e restauro, mas mantém as características de uma aldeia tradicional, com as suas casas de granito, o património religioso, as leiras cultivadas e as suas gentes. Enquanto passeia pela aldeia, dedique especial atenção à Casa do Freixo e à Igreja Matriz. Percorra a pé a rota "Dos Flávios à D. Mafalda". Por antigos caminhos e vias romanas, deslumbre-se com a paisagem da região!
ALDEIA DE CANAVEZES
Na margem direita do rio Tâmega, a apenas quatro quilómetros da sede do concelho e dividida pelas freguesias de Sobretâmega e São Nicolau, situa-se a pequena aldeia de Canaveses. O singelo conjunto de casas de traça tradicional em pedra granítica esconde um passado rico em história, palco de grandes feitos militares por altura das Invasões Francesas. Restam ainda inúmeros vestígios desse passado a merecerem visita atenta: a Igreja Paroquial de Santa Maria Maior, a Rua Direita, a Casa da Palmatória, a Capela de São Sebastião, a Casa do Fontainho, a Ponte dos Asnos, a Casa de Penidos e a Casa da Ribeira, restaurada e adaptada para acolher os visitantes.
Pensado para receber turistas e de visita obrigatória é o Parque Fluvial do Tâmega, local aprazível na zona ribeirinha, ideal para a prática de atividades desportivas e para o contacto com a natureza. Ali foi construída uma fluvina, com capacidade para 40 embarcações, um edifício de apoio onde funciona o Clube Náutico do Marco de Canaveses e um restaurante panorâmico, plataformas de pesca desportiva, bar, parque de merendas, parque infantil e um circuito pedonal e de manutenção.
É precisamente no Parque Fluvial do Tâmega que parte e termina o recém-criado percurso pedestre “Caminhos de Canaveses”, um trilho de oito quilómetros que engloba toda a freguesia de Sobretâmega, passando na aldeia de Canaveses, que integra a Rota do Românico e a Rota do Vinho do Porto. Prove o pão-podre, típico da região, o anho assado com arroz de forno, o bazulaque e, claro, o vinho verde.
CONVENTO DE AVESSADAS / SANTUÁRIO DO MENINO JESUS DE PRAGA
O Convento de Avessadas pertence à Ordem dos Carmelitas Descalços. Esta Ordem é um dos ramos da Ordem do Carmo, formado em 1593, resultado de uma reforma feita ao carisma carmelita realizada por Santa Teresa de Ávila e São João da Cruz.
Foi em 1960 que a primeira pedra do que viria ser a Casa do Noviciado e o Santuário do Menino Jesus de Praga foi lançada. Esta edificação constituída por dois corpos iguais que estão separados pela Igreja do Santuário nasceu nos terrenos da Quinta da Mória em Avessadas, Marco de Canaveses. Em 1980 parte do Convento foi adaptada para casa de Oração e em 1982 foi inaugurado o Centro de Espiritualidade.
Qualquer grupo pode solicitar ao Serviço de Peregrinos, uma visita guiada que pode ser composta por momentos espirituais e culturais
PRAIA FLUVIAL DE BITETOS
A praia fluvial de Bitetos, está situada na margem direita do rio Douro, na freguesia de Alpendorada, Várzea e Torrão e tem sido distinguida pela Agência Portuguesa do Ambiente nos últimos anos, com o galardão de “Praia Acessível – Praia para Todos”, estando também classificada de “Água Balnear Interior”, com qualidade excelente.
O projeto “Praia Acessível – Praia para Todos”, com forte pendor humanitário, tem como principais objetivos tornar acessíveis as praias portuguesas a pessoas com mobilidade reduzida, sensibilizar o público em geral para este problema e dar a conhecer às pessoas portadoras de deficiência as praias com acessibilidade e promovê-las como destino de férias.
A Câmara Municipal do Marco de Canaveses propõe-se ainda a criar uma resposta social, de utilização temporária, fornecendo conforto para pessoas com mobilidade reduzida, fomentando o convívio e a animação cultural e a ocupação do tempo livre.
A Câmara Municipal assegura para a época balnear, na Praia Fluvial de Bitetos: Assistência a Banhistas (com a presença de dois nadadores-salvadores); Posto de Praia (constituído pelos materiais e equipamentos homologados pelo Instituto de Socorros a Náufragos); Sinalização e delimitação da zona balnear; Chuveiro; Infraestruturas de apoio (bar e instalações sanitárias); Ecopontos para separação de resíduos; Rampas de acesso à praia e Estacionamento sinalizado.
PONTOS TURÍSTICOS
PERCURSOS PEDESTRES
Inspire, encha o peito de ar puro e percorra um dos Percursos Pedestres (PR) criados em plena harmonia com a natureza e a obra do Homem. No nosso território existem sete Percursos Pedestres criados para garantir a segurança e tranquilidade dos pedestrianistas. Esta rede de caminhos e trilhos tem vindo a ser elaborada e reabilitada com especial cuidado, colocando à sua disposição o usufruto de paisagens incríveis e lugares de rara beleza.
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Um país, uma região ou um concelho tem as suas características próprias e a gastronomia é, sem dúvida, um fator de caracterização. O Marco de Canaveses não foge à regra e assim, tem o Anho Assado com Arroz de Forno, o Verde, a Roupa Velha e a lampreia (na freguesia do Torrão) como pratos regionais.
Embora o anho seja um prato usado em diversas regiões, o nosso tem um sabor diferente dos demais. O anho deve ser bem untado com um molho próprio (que leva cebola, alho e salsa picada, colorau, sal, azeite, óleo e vinho verde branco, tudo bem misturado) e assim deve ficar durante algumas horas. O arroz é assado numa pingadeira de barro e para ficar com mais sabor, é posta uma grelha por cima, onde vai ser colocado o anho, vai assim ao forno. Para completar esta saborosa iguaria na mesma fornada são assadas as batatas.
O Verde (ou Bazulaque) é uma mistura de várias carnes, entre as quais, carne de vaca, frango, chouriço (fumado) e miúdos de porco que, depois de cozidas, vão ser partidas em bocados miúdos e adicionadas ao estrugido, aos quais se adiciona pão (partido em bocadinhos) e sangue de porco, previamente cozido e ralado.
A Roupa Velha, muito utilizada no Natal é feita com as sobras do bacalhau cozido com batatas, que depois de desfiadas se misturam e se colocam numa frigideira e se temperam com vinagre e alho.
Como um bom prato pede sempre um bom vinho, não nos podemos esquecer dos nossos excelentes vinhos verdes, dos quais existem alguns bons produtores e engarrafadores. Pertencendo à Região Demarcada dos Vinhos Verdes, aqui se criou e promove a Rota dos Vinhos do Marco de Canaveses.
Como sobremesa a nossa doçaria regional apresenta as fatias do Freixo, as cavacas do Freixo e de Favões, os biscoitos de Soalhães, o pão-de-ló e o Pão Podre (estes dois últimos mais utilizados na época da Páscoa). As fatias e as cavacas do Freixo, tal como o nome indica, são feitas na freguesia do Freixo pela “Casa dos Lenteirões”, uma casa com tradição na confeção destes doces regionais, que também fabrica um delicioso pão-de-ló.
O pão-de-ló e o Pão Podre são os nossos doces tradicionais na Páscoa. O Pão Podre, desconhecido noutras regiões, é feito com ovos batidos, manteiga, canela, açúcar, sumo de limão, fermento e farinha de trigo, que depois de misturados e bem amassado fica a repousar durante 24 horas; passado esse tempo, parte-se aos bocados, enrola-se (com a ajuda de farinha) e molda-se em forma circular (de regueifa); leva-se ao forno, quando sai, ainda quente, leva umas pinceladas de manteiga.
Como uma boa refeição não é completa sem uma boa entrada não podemos deixar de referir os nossos enchidos. Tal como acontece um pouco por todo o norte de Portugal, pelo S. Martinho reúne-se a família e amigos e mata-se o porco. Da matança surgem os presuntos, os chouriços e os salpicões, que depois de bem fumados nas nossas tradicionais lareiras são um óptimo pretexto para um bom lanche ou para uma “petiscada”, em qualquer hora do dia.
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